segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oi amor,

É, ainda sou eu. Devo começar perguntando como você está? Esperando uma resposta? Um sinal de que nós não fomos embora? Devo dizer como meus dias estão horríveis sem você? Posso explicar como que eu sinto a tua falta? Sabe como dói saber que você não pertence a mim agora? Sabe como que é ouvir a sua voz e ter vontade de chorar? Sabe como é tentar pedir desculpas de todas as maneiras e não conseguir? Sabe como é procurar por vestigos seus? Então… aonde você está no mundo? Com quem? Fazendo o que? Me diz, esse espaço vazio ao teu redor não machuca, né? Não tanto quanto machuca em mim. É amor, algum dia eu acreditei que nós seríamos pra sempre. Mas não aquele eterno inventado… eu queria que nós criássemos um longo tempo juntos. Eu queria realizar todos aqueles momentos e diálogos novamente. Eu só queria ter um pouco de você aqui. E eu não queria esperar. Me acha? Me procura? Me diz que ainda não me esqueceu. Me diz, por favor. Mas não mente. Se algum dia eu te machuquei, te dou toda razão quando você for me chamar de idiota. Eu me sinto tão invisível, sabe? Tão transparente. E agora, eu tô indo embora, né? E o foda é que você não tá vindo me procurar. Só tá me deixando partir. E se eu não voltar? Como que fica? E se você não me ver mais? E se nosso futuro desaparecer? Vai ser fácil? Porque pra mim, vai doer tanto, tanto… e dessa vez eu não superar. Então, volta? Volta pra mim? Volta a ser meu? Só meu?

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