quinta-feira, 29 de setembro de 2011

acho que você nunca vai ler isso,

assim como milhares de amigos por ai nunca terão a chance de ler, vindo de quem for. O medo de qualquer erro em uma das palavras atropeladas de ansiedade pode deixar tudo em segundos apenas meros rabiscos. A saudade caulculada em dias pode fazer com que as frases se tornem repetitivas, sendo que em todas elas, grifada e medrosa a um “eu te amo”. Não tenho forças agora de olhar em teus olhos ou ao menos pegar o telefone mais proximo e tentar ouvir tua voz, a força que eu tinha foi sendo perdida em todo o tempo e em todas as frustadas tentativas de te fazer olhar pra mim, nunca deu certo. Então que as palavras falem, gritem, te chamem, ou se escondam outra vez, palavras de quem sente uma falta que dia após dia não parece ser preenchida, palavras que vão se guardando e se amontoando no meio de outras mil, que também ficaram. Essas palavras e essa canção nunca chegara aos teus ouvidos ditos em uma linda voz no meio da praça, no barzinho da esquina, uma chamada na madrugada, na verdade minhas forças se foram e a vontade ainda permanece, mas quem há de ser mais forte agora quando você está longe? É meu amigo, essas são palavras confusas que entenderias, se um dia eu ousasse dize-lás. Mas eu tenho medo, eu já chorei demais no meio das ligações perdidas, das respostas não dadas. Quem sabe um dia você pergunte a Deus sobre mim. (Só quem sente vai entender.)

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